quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Prato - para aperitivos

Pinte com técnica de tinta a óleo...com detalhes em dourado.

Alegoria de Cleimar

Somos muito do que os outros querem que sejamos... e completaria pouco do que realmente queremos ser, propositalmente, intencionalmente, utilizando pouco ou quase nada da nossa liberdade de pensar, escolher, decidir.
Muitos diriam: isso não é comigo, eu decido tudo na minha vida.
Pois é, Cleimar  também pensava assim. Era uma moça, que dedicava tempo aos desejos de tudo de todos, menos aos seus.
Não sabia dizer não às pessoas que solicitavam sua ajuda, não sabia dizer não ao trabalho, não sabia dizer não aos caprichos que a “vida lhe impunha”, na verdade que ela mesma se impunha, sempre em benefício de alguém ou algo que temia magoar e rejeitar.
Passava o tempo e a sensação de frustração crescia a cada dia, parecia que ter tempo para si era luxo, que a tendência para o mal a fazia desejar. Até nos Domingos e feriados, nos passeios e nos pequenos momentos de lazer, continuava a sensação de falta de produtividade, advinda do pensamento constante e torturante: Há algo ainda por ser feito, ou... O que se espera que eu faça neste momento? Qual é a coisa certa, para melhorar o momento que por si só já é quase perfeito, ou totalmente imperfeito?
Quase suplicava por uma fada, daquelas dos contos, que, com uma varinha transformaria tudo em momentos de fazer o desejado por ela próprio, talvez faria tudo novamente, talvez tudo igual, mas por vontade própria, por desejo de querer fazê-lo, pela possibilidade de ser por opção própria.
Passara muito, muito tempo mesmo, tempo suficiente para enfraquecer seus músculos e registrar algumas marcas no seu rosto, tempo suficiente para perceber que tudo mudaria quando acordasse a fada que morava na sua alma.
Sim. A fada que mora na alma. A fada do querer fazer e ser diferente. A fada que mostra as marcas de não ter dito não, ou não ter escolhido.
Nunca é tarde, para recomeçar, nunca é tarde para zerar o cronômetro.
Voltando a Cleimar... numa manhã de inverno, acordara decidida a despertar a pequena fada que na sua alma morava. Deixou o que fazia durante anos, para realizar sonhos adormecidos. Deixou de permitir que os outros dissessem o que deveria fazer ou deixar de fazer. Decidiu que muita coisa faria diferente, em outras, alteraria a ordem das prioridades, e em outras, faria simplesmente igual, não porque outro assim desejasse, mas porque ela assim decidira. O melhor de tudo: usaria pra valer a sua LIBERDADE de decidir, correndo o risco de errar e tendo a certeza de não ferir a si própria, e não anular o dom Divino de Liberdade de pensar e decidir, nunca mais.
Esta alegoria me fez refletir, me lembra que nosso Deus nos deu isto de presente e ninguém pode tirar isso de nós.


Esta xícara, que ganhei na França serve como um lembrete, pois lembra o conto da Cinderela, que mesmo sendo dona do castelo (pois era filha do dono), era dominada pela vontade de outros, da madrastra, das irmãs... etc,


Pintando uma Caneca...

Pintura em Caneca com figuras fechadas e em forno convencional.
Simples e fácil de fazer.